Primeiro
A sabedoria de viver juntos: o olhar manso, a paciência de ouvir, o prazer em cooperar.
Segundo
A arte de pensar, porque é a partir dela que se constroem os saberes. Pensar é saber o que fazer com as informações. Informação sem pensamento é coisa morta. A arte de pensar tem a ver com um permanente espantar-se diante do assombro do mundo, fazer perguntas diante do desconhecido, não ter medo de errar, porque os saberes se encontram sempre depois de muitos erros.
Terceiro
O prazer de ler. Não, necessariamente, o hábito da leitura, porque o hábito pertence ao mundo dos deveres, dos automatismos. Logo, não falemos de “hábito”, mas de leitura amorosa, pela qual entramos em mundos desconhecidos e isso nos faz mais ricos interiormente. Quem aprendeu a amar os livros, tem a chave do conhecimento.
Essa escola “dos sonhos” não se constrói por meio de leis, projetos, tecnologia… É preciso do educador. Percebam, não exclusivamente do professor, mas do EDUCADOR, e, cada um, na sua posição ou função pode desempenhar esse papel. Sem o educador, o sonho da escola não se realiza. Escola que não seja uma gaiola. Quebremos essas gaiolas para que os alunos aprendam a arte do voo. Contudo, para que isso ocorra, é preciso que nós – educadores – nos preparemos para sermos a própria experiência do voo.